lunes, 29 de agosto de 2011

¿Sabes como sabe la gente de Australia las épocas en las que va a haber sequía?


¿Sabes como sabe la gente de Australia las épocas en las que va a haber sequía? Pues con este cuento lo entenderás, y ¡descubrirás que la risa es un buen remedio para todo!

La rana Tiddalick era una rana gigante que hacía temblar la tierra a su paso. Era una gran glotona y muy malhumorada que cuando se enfadaba podía hacer caer una montaña.

Un día se levantó de muy mal genio y con mucha sed. Empezó por beberse un lago, pero éste se terminó muy rápido y como más sed tenía, más se enfadaba Tiddalick. Fue bebiendo y bebiendo, primero un río, luego un mar y finalmente un océano hasta que no quedó ni una gota de agua en toda la tierra. Cansada de tanto beber, fue a tumbarse.

Los animales de la tierra empezaron a desesperarse, ya que sin agua no podían vivir y se les acaban las fuerzas. Se reunieron todos y decidieron ir a pedirle a Tiddalick que les devolviera el agua que tenía en su barriga.

Lo intentaron el canguro, el dingo, la cacatúa, pero ninguno de ellos consiguió que Tiddalick abriera los ojos y cambiara de opinión. Entonces, la pequeña comadreja dio una gran idea al grupo:

- ¡Tenemos que hacer reír a Tiddalick¡ - dijó entusiasmada – si ríe sin parar, conseguiremos que saque el agua de su barriga.

Con esa idea, todos los animales se fueron a ver a Tiddalick. Casi no tenían fuerzas porque estaban muertos de sed, pero hicieron un gran esfuerzo para hacer reír a la rana. Las cacatúas contaron chistes, los canguros hicieron unos saltos de circo, el lagarto puso sus caras más graciosas, sacó la lengua… Pero todo fue inútil, Tiddalick ni siquiera abrió un ojo.

Entonces apareció la anguila, pidiendo que le dejaran probar su estrategia. Empezó a moverse por encima de la rana, arriba y abajo, muy rápido y dando vueltas. De repente, Tiddalick empezó a reírse un poquito, y cada vez más fuerte, hasta que un chorro de agua empezó a salir de su boca.

Los animales vieron como gracias a las cosquillas de la anguila, Tiddalick sacó toda el agua y pudieron volver con su vida, ya que sin agua no hubiesen podido.

Es por eso, que ahora los nativos australianos miran las ranas en el río, y si beben mucha agua, es porque se acerca una época de sequía.

domingo, 28 de agosto de 2011

PORTUGAL MÁS CERCA

Rimas de selecção


Sarapico, pico, pico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a velha Chocalheira
Come ovos e manteiga.
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender.
Qual será a mais bonita
Que se irá esconder?

Chaves


Sarapico, pico, pico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a velha Chocalheira
Come ovos e manteiga.
Cavalinhos a correr
E meninas a aprender.
Qual será a mais bonita
Que se vai recolher?

Lagares (Lapa), Penafiel


Sarapico, pico, pico
Quem te deu tamanho bico?
Foi o filho da rainha
Que está preso na cozinha
Salta a pulga na balança
Dá um pulo e vai à França

Chaves


Sarapico, pico, pico
Quem te deu tamanho bico?
Foi o padre da Botelha
A jogar a sobrancelha.
Sobrancelha miudinha
Como a pulga da balança
Dá um pulo e põe-te em França.

Vila Pouca de Aguiar


Sarapico, pico, pico
Quem e deu tamanho bico.
Foi a velha chocalheira
Que andava pela ribeira
Aos ovinhos de perdiz
Prà menina do juiz.
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender.
Qual será a mais bonita
Que se vai esconder?

Souto Maior, Vila Real


Sarapico, pico, pico
Quem e deu tamanho bico.
Foi a Gata Borralheira
Que come ovos com manteiga.
Salta a pulga na balança
Dá um pulo até à França.
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender.
Qual será a mais bonita
Que se vaie sconder?

Travancas, Chaves


Tico Tico maçarico
Quem te deu tamanho bico?
Foi o Padre da Abedelha
Pra cegar a sobrancelha;
Sobrancelha é miúda
Como a pulga na varanda.
Abre o rego, fecha o rego,
Vai-te esconder atrás do penedo.

Barcelos


Pimponeta,
pitá, pitá, pitucha.
pita, pitá, pitucha,
plim.

Aveiro

Pimponeta,
Peta, peta,
Peta, peta,
Plim.

Nespereira, Guimarães


Aniolita
Pirolita
Bacalhau
Sardinha frita.

Santo Amaro, Chaves


Aniolita
Pirolita
Bacalhau
Batata frita.

Braga


Tum, tum, tum
Maçaroca maçoneta
Toca na mão para te livrar,
Até cinco vou contar:
Um, dois, três, quatro, cinco
Podes-te virar pois livre estás.

São Pedro de Rates, Póvoa de Varzim


Um dó li tá,
Cara de amendoá,
Um segredo colorido.
Quem está livre
Livre está.

Paçocos, Valpaços



Um aviãozinho militar
Deitou uma bomba ao mar.
Diga lá meu menino
A que terra foi parar.

Eiriz, Paços de ferreira


Um aviãozinho militar
Deitou uma bomba ao ar.
Onde é que ela foi parar?

(depois diz-se o nome de um país ou cidade. Ex.: Lis-bo-a)

Chaves


Um aviãozinho militar
Deitou uma bomba ao ar.
A que terra foi parar?
Foi parar a... Lisboa (por exemplo).

Chaves


Tia Anica, tia Aurora
Cu pra dentro, cu pra fora
Com as tetas a abanar
E o cu a dar a dar.

Chaves


Tia Ana Nouca,
faça-me uma touca
Prà minha boneca
Que ela é careca,
Tem o cu de pau
Pra levar tatau.
Anani, ananão,
Ficas tu e eu não.
Sapatinho de veludo
E meiinha de algodão.

Chaves


Uma velha muito velha
De nariz arrebitado
Foi dizer à minha avó
Que eu fumava um cigarro.

Anibu, anibá
Quem está livre
Livre está.

Chaves


Uma velha muito velha
De nariz arrebitado
Foi dizer à minha avó
Que eu fumava um cigarro.

Minha avó me bateu,
Meu cuzinho estalou.
Aribu, aribu
Quem se livra és mesmo tu.

Nespereira, Guimarães



Em cima do piano
Está um copo de veneno
Quem bebeu, morreu.

Chaves


Em cima do pianinho
Está um anãozinho.
De que cor está vestidinho?

Lagares (Lapa), Penafiel


Em cima do piano
Estava um copo com licor.
De que cor?
– Ver-me-lho (por exemplo)


Um, dois, três
A galinha mais o pato
Fugiram da capoeira.
Foi atrás a cozinheira
Que lhes deu com o sapato.
Um, dois, três, quatro.

Lagares (Lapa), Penafiel


– O teu pai fez uma casa?
– Sim.
– Quantos pregos lhe pregou?
– (por exemplo:) Cinco.
– Um, dois, três, quatro, cinco
(É seleccionada a criança a que calhou o número cinco)

Lagares (Lapa), Penafiel


Pim, pão, pum
Cada bola mata um.
Da galinha pró peru
Quem está livre és tu.

Chaves


Pim, pão, pum
Cada bola mata um.
Do macaco pró peru
Quem sai és mesmo tu.

Lixa do Alvão


Aniqui, bó, bó,
Passarinho tó, tó,
Cavaquinho biribó;
Salomão, sacristão,
Polícia, ladrão.

Tibães, Braga


Varre, varre
Vassourinha
Se varres bem
Dou-te um vintém;
Se varres mal
Nem um real.

Lixa do Alvão


Rou, agacha, agacha
Que aí vou.

(no jogo do esconde-esconde)

Vila Frade, Chaves


Churro, murro
Malho, malhinho
Encosta o pé
Ao teu peitinho.

O rapaz que jogo faz
Manda a velha responder
Seja tarde, seja cedo,
Sempre às horas de comer.
Sola, sapato, rei, rainha,
Vai ao mar
Buscar a grainha,
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender.
A que for a mais bonita
Se irá esconder.

Lixa do Alvão


Choquelapé
Parti um pé;
Fui à vinha
Parti outro;
Minha mãe
Não me dá outro.

Vila Frade, Chaves




– Que é isto?
– Punho, punhete.
(repete-se três vezes.)
– Casa nova tem por dentro?
– Pão bolorento.
– E por fora?
– Cordinhas de viola.
– Vamos deitar
O moinho a andar.
Quem se rir primeiro
Ou falar
Apanha um sanabicão.

Lixa do Alvão



Contar até cem. Depois de tocar com um dedo nas costas, diz-se:

Alerta, alerta,
Que a minha casinha
Está deserta.

Tabuaças, Vieira do Minho



– Uma velha tinha três pitas
Uma chamava-se Tó Trigo,
Outra Tó Queijo
E outra...
– Pedrês.
– E agora beija o cu à velha
E às pitas todas três.

Lixa do Alvão


Có có ró có có
Cá cá rá cá cá
Põe-te na pá.
Faz um bolsinho
Pró meu cachorrinho
Comer loguinho.

Lixa do Alvão